sábado, 25 de julho de 2009

Lembra quando vc era teen?

Eu sempre lembro de quantas confusões me meti quando era adolescente. Brigas com namorados, troca de namorados, confusões de sentimentos, mágoas que nunca curaram, mágoas que nunca curarão, traições, festas, beijos... Era ótimo o tempo que se podia brincar de aprender a ética do relacionamento a dois.

Porque foi naquela época que eu aprendi como se deve terminar um namoro, como se deve falar que se está gostando de outra pessoa, tentando magoar o menos possível, mas ainda assim sendo sincera, aliás, foi naquela época que eu aprendi que sinceridade demais não é o caminho mais correto nesses casos.

Foi ali também que eu aprendi que a pessoa não é sua, que você não é dele e que ninguém é de ninguém. Devemos, antes de tudo, amor e respeito a nós mesmos.

Aprendi também que se você não gosta de alguém que gosta de você, não é correto ficar com a pessoa só para se divertir. Uma das coisas mais feias a respeito disso é não valorizar os sentimentos do próximo, seja ele quem for.

Se a gente está confusa, e isso vale para ontem, hoje e sempre, não temos o direitor de iludir ninguém. Temos que descobrir sozinha o caminho que devemos seguir e depois, cedo ou tarde, correr atrás do que queremos.

Aprendi que traição é traição em qualquer idade e que o pior dela é o tempo que se perde acreditando em mentiras, perda para os dois lados, mas é sempre pior para quem é traído.

Não posso esquecer de mencionar a importância de não se discutir relação na frente de outras pessoas, por mais íntimas que elas sejam!! Não tem coisa mais agoniante e constrangedora!

É mais ou menos isso... se alguém se lembra de alguma outra coisa que aprendeu naquela época, ou em qualquer outra época da vida, fique à vontade para falar!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Falando Sério...

Hoje rolou um papo no escritório sobre músicas do Roberto Carlos que marcaram algum momento da sua vida. E foi aí que conseguimos uma explicação lógica para pessoas de todas as idades gostarem tanto do Rei. Todo mundo tinha alguma música na ponta da língua e podia descrever o porque dela ter sido, ou ser, especial.

Pensei em algumas que marcaram minha vida em momentos diferentes. Mas essa aqui foi a mais recente, que marcou minha vida há 5 anos, quando eu conheci o Igor. Ele me enrolava de um lado e eu ficava cantando essa música sozinha por horas e horas pensando em nós dois. Quem imaginaria que cinco anos depois estaríamos casados, felizes e nos amando tanto!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Invasões

Afinal de contas, o amor impede paixões? Porque nós amamos, nos entregamos, nos deliciamos e somos eternamente de um só coração? A paixão não pede licença e pode ser, sim, muito imoral. Ela não quer saber se corações têm donos, porque ela não lida com corações. Ela lida com corpo, com o calor que sai dos nossos poros e com o cheiro que exalamos sem sentirmos.

Quanto à intimidade, a paixão deixa isso para o amor. Quanto à devoção, a paixão não se importa com ela, deixa isso para o amor. Quanto à lealdade, a paixão não quer lealdade, ela é poligâmica, ela é de todos, ela deixa isso para o amor.

O amor carrega o peso da culpa de ser único, enquanto a paixão é promíscua, praticamente uma meretriz. Ela vive dos momentos de paz da alma e invade quartos habitados por corpos livres de sentimentos alheios.

A paixão é irritante, porque ela permanece no pensamento, ela agonia, ela angustia, ela é ansiosa, quer tudo imediato e ignora todos os limites do que realmente faz sentido.

A paixão é um orgasmo constante, é o susto, é o êxtase. Imagine você, que a paixão pode ser tão invasiva, como um susto de dois minutos de duração. Não há quem aguente por tanto tempo...

Ela não se importa de mudar de par, contanto que continue a existir. Seu melhor parceiro é o amor e, nesse caso, casamentos são felizes. Seu maior pesadelo é a rejeição. E nesse caso, nem queira saber...