quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Valentine's Day! 2010!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Hoje é dia de cortar cabelo


Eu sei, não é só comigo. Muitas mulheres cortam o cabelo quando querem dizer alguma coisa... ou quando passaram por alguma fase, ou querem passar. É o meu primeiro sintoma. Mas não é sempre. Não é possível que eu tenha passado mais de dois anos sem querer dizer nada ou não ter passado por alguma fase ou não ter tido vontade de passar. Mas é quase esse o tempo do meu limite: dois anos. Acho que isso também não é privilégio meu. O limite de muitas pessoas dura dois anos.

Talvez, como num mergulho bem dado, todas as mágoas, lágrimas, energias negativas, pesadas, gritos, foras, grosserias, maldades, ciúmes, egoísmos, tenham ficado nos fios cortados, nos fios sem vida, nos fios secos, nos fios sem cor. E, sem as bruxas, as princesas sempre são mais princesas.

Quase todas as resoluções de ano novo estão prontas. Eu devo admitir, amo segunda-feira, janeiro, 6am, amo começos! É como se eles me inspirassem, como se fossem sempre uma nova chance de fazer direito! Pode ser que, no fundo, no fundo, eu ame mesmo as terças e domingos, 6pm e dezembro... mas isso só seria descoberto por uma terapeuta freudiana. Enquanto isso, ninguém me tira o prazer das primeiras horas, primeiros dias e primeiros meses!

As resoluções não são muito diferentes de 2009, 2008, 2007... talvez um pouco mais realistas somente.

As coisas boas continuam acontecendo, paralelamente à cruel realidade, que continuamos tendo sucesso em ignorar! Ainda bem! Que seja assim em 2010!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Dois Barcos


Los Hermanos
Composição: Marcelo Camelo


Quem bater primeira dobra do mar
Dá de lá bandeira qualquer
Aponta pra fé e rema

É, pode ser que a maré não vire
Pode ser do vento vir contra o cais
E se já não sinto teus sinais
Pode ser da vida acostumar

Será, Morena?
Sobre estar só, eu sei
Nos mares por onde andei
Devagar
Dedicou-se mais
O acaso a se esconder
E agora o amanhã, cadê?

Doce o mar, perdeu no meu cantar (x 2)

Só eu sei
Nos mares por onde andei
Devagar
Dedicou-se mais
O acaso a se esconder
E agora o amanhã, cadê?

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Open heart


Eu fecho os meus olhos e imagino nós dois, descalços, na praia, à noite, dançando, sem música, com uma brisa batendo nos meus cabelos e você segurando minha cintura levemente. Eu penso que, nesse momento, somos só nós dois, sem angústias, sem medos, sem mágoas. Essa cumplicidade que eu vejo, esse amor ... eu não tenho dúvida. Nenhum amor no mundo é mais puro, mais real e mais bonito.

E aí eu penso que depois de dançarmos, nós vamos até o mar, de mãos dadas e sentimos a água fria batendo nos nossos pés. A lua ilumina o horizonte e atrás da gente os holofotes da praia iluminam a areia. Mas continuamos sozinhos.

Tudo o que eu quero é esquecer. Mas eu não consigo parar de lembrar. Quando você está aqui, as coisas são mais fáceis. E eu não sei dizer porquê. Acho que entendi o que eu queria dizer quando falava que você era meu porto seguro. Agora faz mais sentido do que sempre fez.

Às vezes eu penso que não adianta fazer drama e ergo a cabeça, penso nas coisas boas, penso na sorte, nos aprendizados... E esqueço, por algum tempo. Mas de repente me pego com lágrimas nos olhos e se você me perguntar eu não sei nem explicar o motivo, diante de tanta coisa que passa pela minha cabeça.

E aí eu tento voltar naquele pensamento que me faz flutuar. E eu penso novamente que eu queria que você estivesse aqui, para que meus sonhos pudessem se tornar realidade.

É engraçado pensar que, antes de acontecer tudo o que aconteceu, eu pensei que queria que fôssemos mais parceiros. Tem alguns casais que eu conheço que vão correr juntos. Outros se tornaram adeptos da mesma religião. Tem também aqueles que ficam super amigos dos amigos do outro. E nós somos tão unidos sempre, mas eu pensei que queria que fôssemos mais parceiros.

Só que involuntariamente, tudo o que eu penso sobre nós dois agora, penso que fui eu quem não fez certo. E sabe que essa é a verdade... Independente do momento em que isso está sendo dito. Eu sei que eu não me dediquei o quanto você gostaria e que demorou e custou caro para que eu entendesse o que você estava pedindo de mim.

E tudo o que eu desejo agora é que você esteja perto, para que eu possa compensar tudo o que eu deixei passar. Todas as palavras que eu pensei em dizer e não disse, todas as coisas que eu pensei em fazer, mas não fiz.

E parece mais uma vez que eu transformei tudo num grande drama. Mas eu abriria mão dele, se ele abrisse mão de mim.

Aí eu limpo a minha mente de tudo o que vem. Ela fica em branco, por assim dizer. E eu penso que o que realmente importa é que eu amo você, que você me ama e que eu posso fazer tudo certo agora, que as coisas podem ser diferentes, melhores.

Só que o medo volta. Porque o fato de você não parecer abalado com o que aconteceu me assusta. Porque eu acho que você está, mas você não consegue ver. E se isso fosse verdade, isso significaria também que talvez eu tenha ido além do limite. E talvez você não tenha me perdoado de verdade. E talvez tenha sido demais, demais para você aceitar, demais para o seu amor suportar.

E aí eu respiro fundo, fecho os olhos e tento focar na nossa praia, no nosso vento e no sorriso no seu rosto. Quem sabe as coisas não sejam mais simples do que me parecem...

Se faz diferença, eu faço questão de dizer que eu não tenho dúvida, nunca tive, que eu sou uma pessoa melhor quando estou com você. Faço questão de dizer que eu acredito muito que somos um casal especial, especial de verdade. Faço questão de dizer que, se antes eu já tinha dito que eu faria qualquer coisa para consertar possíveis danos que eu tenha causado, agora isso vale ainda mais, se é que é possível.

E aí eu penso. Não precisava de tudo isso. Bastava dizer... Eu te amo!